O terrorismo funciona mais ou menos assim: sua comunidade é uma droga, pobre, desunida e oprimida. Você é o maioral no meio da mulambada, então você cria uma teoria idiota para convencer aquele monte de bundão para morrer por uma comunidade que é uma bosta.

Você pega o menos fracassado de todos e dá um tiro na cabeça na frente do resto. Só para mostrar quem manda no pedaço – e para evitar que o sucesso suba a cabeça do fracassado e o torne rebelde.

O passo seguinte é eleger subalternos diretos. Você pega a segunda camada do bolo e coloca eles no comando do resto dos passa-fome. Assim você não precisa se misturar com a gentalha diretamente, poupando tempo para criar planos maquiavélicos e destruir os poderosos que nunca serão destruídos.

O terceiro passo é o mais importante. Você desce no último escalão dos dingões e os convence que são especiais em uma jornada divina escolhida exclusivamente para eles. Ensina os dorme-sujos três coisas: como amarrar uma bomba na barriga, como utilizar aquela bomba e como correr com aquela merda para bem longe de você antes dela explodir e voar pedaço de charque para todo o lugar.

Se o cara mais precioso, decisivo e importante nesse esquema é o imbecil que enfia meio quilo de dinamite na bunda e acende o pavio, como essa merda pode dar certo?

O maior expoente entre os terroristas é Osama Bin Laden. Ele se acha o fodão, quer matar Bush, destruir os Estados Unidos, derrubar os aviões na Inglaterra, mandar carta com Antraz para todos os americanos e coisa e tal. Vira e mexe aparece uma fita de vídeo do Osama dizendo “perdeu, playboy, tá tudo dominado”. Mas, espera aí, O cara quer governar o universo emanda seus recados em VHS?! Que super esconderijo secreto é esse que não tem um mísero DVD? Porra, nem para ser mais prático e utilizar o You Tube! Ah, vai ser bundão lá no Oriente Médio.